domingo, 30 de novembro de 2008

Parabéns


A minha filha mais velha faz hoje 9 anos,é a menina mais linda do mundo.Tenho mais uma menina que também é a mais linda do mundo e mais um pirralho pequeno também o mais lindo do mundo.
E desejo para eles assim como para as outras meninas e meninos mais lindos do mundo....um mundo melhor!um mundo que lhes dê uma chance de serem felizes.

domingo, 23 de novembro de 2008

Palmerston






Finalmente consegui saber o nome da tal ilha que tanta curiosidade despoletou entre a "multidão" que vai lendo estes textos.
Chama-se Palmerston ,tem apenas 11 km Quadrados de área e é considerado desabitado(!) pela wikipedia.Faz parte de um conjunto de 15 ilhas que no seu conjunto são conhecidas pelas ilhas Cook,sendo a capital Rarotonga.São associadas á Nova Zelandia desde 1965 mantendo no entanto uma estrutura politica própria.
Não consegui instalar o Google Earth (não percebi a razão) e portanto não tenho a informação das coordenadas geográficas , mas como o fuso é -10 UTC (10 horas de diferença horária em relação a Greenwich que é fuso O) e como cada fuso representa 15 graus na longitude tanto para este como para oeste,significa que as ilhas Cook ficam longe como o raio,quase no nosso antipoda
(oposto).
Na busca que fiz encontrei um relato da tripulação do veleiro Brasileiro Guardian que afirma basicamente o que já foi aqui descrito pelo comandante Ricardo e pela Claudia do Bravo,mas vai mais longe e dizem eles que a hospitalidade deste povo é tão grande que os homens "oferecem"as suas mulheres aos visitantes em prol da amizade e de modo a expressar a sua alegria e acolhimento aos visitantes.
Estou já a prever qual será o teor dos comentários da ala masculina cá do sitio,e eu antecipadamente estou pronto a concordar com tudo (!).
P.S. as fotos foram retiradas do site do" Guardian"

terça-feira, 18 de novembro de 2008



Tenho que confessar que estou a faltar ao prometido.As fotos não aparecem porque não há quase nada para mostrar de novo.Uma exposição da empresa que ocupou muito tempo,uma visita á exposição Emaf no Porto,uma viagem a Barcelona á feira náutica e amanhã uma viagem de trabalho a Amesterdão.Estas pausas na construção também servem para ganhar forças e animo e acabam-se sempre por trabalhar ideias e soluções.

Portanto apenas na Sexta feira andarei por aqui,fiquem com a foto de um Ketch (veleiro com dois mastros,estando a roda de leme a vante do mastro da ré) lindo que estava em Portimão com bandeira da Irlanda do Norte.

Amanhã vou levar a máquina e vamos ver se dá para tirar umas fotos dos canais ....do bairro vermelho!,ou dos dois.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Luiza


A partir do momento em que admiti a hipótese de talvez um dia eu tambem partir á aventura ,que comecei a tentar saber mais do que era realmente a vida a bordo por esse mundo fora.As historias são mais ou menos abundantes.Famílias ,com ou sem filhos,pequenos ou crescidos,famílias que aumentaram a bordo.Pessoas incógnitas no seu dia a dia e que se transformaram em heróis sofredores,ou em loucos e vagabundos sem pátria conforme o ponto de vista.
O que é que faz uma família inteira abandonar a vida que conhece desde sempre e partir por ai?.O que é que os motiva?.Na verdade, em comum a todos eles havia e há um misto de poesia ou se desejarem ,romantismo mais ou menos filosófico,parece haver uma procura de qualquer coisa intensa que os faz desistir de tudo o que conhecem e embarcar no desconhecido e no perigoso.
Uma dessas famílias que eu conheci no deambular normal por blogues e sites é a família Passow.
Saíram do Brasil em 2002 e deixaram para trás tudo,a família,os empregos ,a casa,os amigos a educação dos filhos e também as frustrações o stress a rotina o futuro mediano e pré-estabelecido ou quase.
As coisas não correram bem no inicio,a adaptação não foi fácil,o romantismo e o sonho de uma vida idílica não surgem de mão beijada,tem de ser suada e depois conquistada, ou não.
A verdade é que eu desde o inicio gostei da postura destas pessoas.A Jane na sua narrativa fluída e simples foi dando uma perspectiva honesta da situação.Não teve problemas em admitir o fracasso que se transformou em vitoria quando a família após um largo período regressou ao barco.Comentou as dificuldades e angustias como poucos o fizeram.Fez o relato da sobrevivência .Simultaneamente fez o relato da viagem que ia prosseguindo,dos empregos que tinham que ter em cada porto,dos pães que tinham que cozer para vender a quem os quisesse.
Eu assisti a isto tudo lá da minha poltrona.Muitas vezes as noticias eram escassas ou separadas por muitos dias,mas religiosamente eu ia assistindo á transformação e adaptação que todos eles fizeram a uma vida que era agora,nos dias de hoje,o resultado bem sucedido de uma opção diferente.
No entanto toda a harmonia e adaptação que a família Passow desenvolveu ao longo destes anos ,foi bruscamente interrompida há cerca de duas semanas, quando numa viagem em solitário das Canárias para a Florida o" Luiza "foi abalroado por um cargueiro de bandeira grega e naufragou.
Os seus únicos ocupantes Fernando e a cadela "Pandora"foram salvos pelo cargueiro que os abalroou e transportados para os EUA que era precisamente o destino de ambos.
Sei que o Fernando está bem,em recuperação e bem tratado e não sei mais nada.
Na altura foi-me pedido segredo,foi respeitado,mas não sei mais nada.
Não faço ideia como é que vão reagir a esta situação.Fernando e pandora escaparam por milagre,muitas vezes nestas situações os oficiais da ponte nem dão conta que acabaram de participar numa tragédia e seguem o seu rumo indiferentes ao que os rodeia umas dezenas de metros la em baixo.
Não sei como é que a família vai ultrapassar esta fase difícil,sempre o fizeram da melhor maneira acredito que agora não será diferente.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Multichine 45 III







A construção continua,não em pleno como seria de esperar,mas na medida do possível.
Foi colocada a ultima antepara e nos próximos capítulos vai dar-se inicio á colocação das barras e varões que unem todo aquele ferro.