segunda-feira, 15 de junho de 2009

Multichine VIII

O trabalho vai continuando, que isto de férias e feriados são só para alguns (a viagem a Argélia não conta porque foi em trabalho).
À medida que se vai fechando o casco o espaço interior ganha outra dimensão e ainda há pouco estava a pensar....isto é mesmo grande! e então ocorreu-me outra ideia....eu nunca andei num barco com 45 pés!?. Será possível que eu esteja a fazer um veleiro com um tamanho tal que eu nunca tenha experimentado outro igual ou parecido!...será normal isto!.
De qualquer modo já é tarde para considerações metafisicas e de qualquer modo se fosse hoje, voltaria a optar por este modelo!.
Um dia destes pensava (eu penso muito) que era curioso que até agora ninguém através aqui do blogue, me questionou acerca de qualquer coisa técnica, ou não, ou pedir uma opinião, ou sei lá o quê acerca da construção do veleiro, não deixa de ser um bocadinho decepcionante, tanta informação para dar e ninguém interessado em recebe-la.
Mas há uma excepção que é o "Peter Mary" que colocou no ultimo post uma questão pertinente...porquê a opção por um desenho de Roberto Barros (cabinho). È uma questão tão pertinente, mas tão pertinente....que merece um post exclusivo! e não vai ser a esta hora que o vou fazer. Esta semana será concerteza.

12 comentários:

Ana Camarra disse...

Conde

Não vale a pena fazer-te perguntas técnicas a única coisa que percebo de barcos é que são bonito e eu gosto.
Não gostava de me ir embora do mundo sem experimentar uma viagem a sério, num barco. È a coisa que mais se me parece com a liberdade, caminhar sobre as águas, ao sabor dos elementos sem estradas.

Está a ficar mesmo com carta de barco!
E é uma cara laroca!

beijos

Rui Silva disse...

Ana,claro que o recado não é nem para ti nem para quem costuma comentar, que têm mais em que pensar. Refiro-me aqueles que aqui chegam especificamente através do Google de cada vez que eu coloco fotos do barco. Em principio buscam qualquer coisa só que entram mudos e saem calados.

jc disse...

Quando o interior estiver com recheio, vai deixar de parecer grande.Já agora gostava de saber se o trabalho de carpintaria vai ser feito por si ou por um profissional?Quando comprou este projecto ao Cabinho,(ele não é formado em engenharia ou arquitectura naval mas isso não impede de ter alguns ou muitos bons projectos)tambem comprou o projecto interior deste veleiro?

Rui Silva disse...

Jc
Bem vindo e agradeço o interesse. È verdade, tanto quanto eu sei O Roberto Barros não é formado em engenharia nem arquitetura naval mas sim a sua filha e o genro que são quem dirige o escritorio na Australia. Na verdade muitos dos autores de desnhos para construção naval que existem por esse mundo fora não têm qualquer formação académica. Não me recordo do nome de um deles que até ficou famoso com barcos desenhados para regatas. Tambem penso que o Bruce Roberts não tem formação especifica e como bem diz não impede que se projectem bons cascos.
E não sei da existencia de um projecto especifico para o interior, o projecto que eu tenho tem especificações para os interiores que penso que sejam suficientes.
Quanto ao fabrico dos mesmos vai ser um misto,alguma coisa farei eu, outras mais complexas e trabalhosas serão feitas por profissionais, tais como as aduelas das portas que por serem arredondadas são dificeis de fazer. Tambem existe outra possibilidade que pretendo explorar que é a existencia de algumas empresas especialistas em acessorios de madeira para barcos, angulos e curvas de diversas medidas. O facto do espaço ser apreciavel (4.50m de manga máxima) permite algumas brincadeiras com os interiores.

Su disse...

Oi
Tudo bem ??

Realmente tenho uma questão técnica muito importante.
Quando me levarem de férias por esses oceanos fora, onde vai ser a minha cama ??
Ah e esperguiçadeiras cá em cima para eu apanhar sol ... muito importante , não esquecer!!!

Quanto aos outros pormenores técnicos eu confio em ti e sei que vai ficar perfeito!!!

Beijocas

Rui Silva disse...

Xana,
A tua cama? a tua cama é onde tu quisseres!,.

Rui Silva disse...

E Por falar em cama....já não devias de estar a dormir?.

jc disse...

Boas Conde.
Eu é que agradeço, por partilhar aqui esta sua aventura.Ok, tem tem uma tarefa ardua pela frente.Seguirei o desenvolver deste seu projecto com toda a atenção e admiração.

Paulo Lontro disse...

Eu tive o privilégio de poder fazer as perguntas ao vivo, ao lado do barco e por isso…
Mais importante que as perguntas é o reconhecimento de que estás a fazer um trabalho notável e a uma velocidade extraordinária tendo em conta que estás a trabalhar sozinho e a correr riscos físicos.
Quero lembrar que há muitas pessoas a fazer barcos mas são muito poucas estão a este ritmo.
Espero que quando poderes soltar as amarras tenhas o prazer e a felicidade de dar o tempo que tens desviado à tua família. Um abraço a todos os 5, afinal, cada um à sua maneira, todos estão a permitir o teu sonho.

Rui Silva disse...

Paulo, o comentario não era para ti.Quanto ao trabalho notavel e á rapidez, bem....não te esqueças que eu tenho condições especiais, por exemplo quando acabar este comentario vou mudar de roupa e vou para lá. Não te esqueças que para quem está fora do contexto, esta obra surge com outra dimensão. Eu acho que tu fazes um trabalho extraordinario na tua área e não me canso da falar ás pessoas, percebes?.
Quanto as risco fisico, embora já tenha amandado uns tralhos e algumas pessoas á noite e aos fins de semana virem cá bater á porta para saber se não estou enrolado debaixo de uma chapa, acredito que este barco não me vai magoar...coisas!.
È verdade o que dizes e só espero que os miudos percebam que tem que ser assim e que depois serão amplamente compensados.

Teté disse...

Pois é, mas para fazer perguntas é preciso saber alguma coisa sobre o assunto... e infelizmente estou como a Ana Camarra: só sei que gosto de barcos, mas lá da parte técnica e de construção, népias! :)

Mas que está a andar bem, lá isso...

Boa continuação! E beijocas!

Rui Silva disse...

De ti e da Ana não quero duvidas quero certezas quando as convidar para dar uma volta.